O diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM), o coronel Luís Vieira, e o arguido civil vão ficar a aguardar o desenrolar do processo de Tancos em prisão preventiva.
Um comunicado do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) adianta que os restantes seis arguidos ficam em liberdade, embora sujeitos a termo de identidade e residência, suspensão do exercício de funções, proibição de contacto com os coarguidos e com quaisquer militares das Forças Armadas, da GNR e elementos da Polícia Judiciária Militar.
O Ministério Público (MP) tinha pedido prisão preventiva para todos os arguidos.
O arguido civil é suspeito de ter furtado as armas da base de Tancos e, depois, de as ter tentado devolver, alegadamente, com a colaboração de elementos da PJ Militar e da GNR.
Em causa estão "factos suscetíveis de integrarem crimes de associação criminosa, denegação de justiça, prevaricação, falsificação de documentos, tráfico de influência, favorecimento pessoal praticado por funcionário, abuso de poder, recetação, detenção de arma proibida e tráfico de armas", segundo o MP.