Em conferência de imprensa para assinalar o Dia Censitário, nesta segunda-feira de manhã, o presidente do Instituto Nacional de Estatística, Francisco Lima, afirmou que está a registar-se uma boa participação.
Tal como a ministra de Estado e da Presidência, que participou na conferência de imprensa, Francisco Lima frisou a importância de todos responderem o mais rapidamente possível.
A respostas são importantes para se saber quantas pessoas vivem em Portugal, onde estão e como são as suas habitações, “informações essenciais para a definição de políticas públicas e distribuição de recursos”.
A resposta é obrigatória e a recusa pode gerar multas, mas Francisco Lima diz que não há historial da sua aplicação.
A resposta online é a ideal, mas caso não o possa fazer há a alternativa telefónica para a linha de apoio do INE aos Censos, o “e-balcão” nas juntas de freguesia e, em último caso, o recenseador.
É tudo gratuito e estão todos convocados
O processo é gratuito, frisou o presidente do INE, salientando que nenhum recenseador pode exigir dinheiro pelas respostas. E até agora não há notícia de burlas.
Para quem ainda não recebeu a carta com os códigos, Francisco Lima aconselha que entre em contacto com a respetiva junta de freguesia, que tem a lista de todos os recenseadores, com um coordenador que poderá resolver a situação.
O presidente do INE também esclareceu que quem tem mais de uma casa deve responder a todas as cartas, mas com objetivos diferentes. E explicou que, logo no início do questionário, se pergunta se aquela é ou não a residência principal.
As respostas deverão ser dadas em relação ao alojamento em que a pessoa vive, sem qualquer relação com o domicílio fiscal.
Também a população sem-abrigo está abrangida pela operação. Durante a noite e nesta manhã, há dezenas de brigadas de recenseadores, acompanhados de técnicos dos Núcleos de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo (NPISA) ao nível local, a recolher as respostas.