O Papa visitou o estabelecimento correccional Curran-Fromhold, em Filadélfia, encontrou-se com 100 dos cerca de três mil detidos, onde defendeu a importância da reintegração.
Francisco considera que “este período da nossa vida só pode ter um objectivo: estender a mão para retomar o caminho, estender a mão para que ajude à reintegração social. Uma reintegração de que todos fazemos parte, que todos somos chamados a estimular, acompanhar e realizar.
“Uma reintegração procurada e desejada por todos: reclusos, famílias, funcionários, políticas sociais e educativas. Uma reintegração que beneficia e eleva o nível moral de toda a comunidade”.
O Sumo Pontífice considerou “penoso constatar como às vezes se geram sistemas prisionais que não procuram curar as chagas, curar as feridas, criar novas oportunidades”.
“É doloroso constatar como às vezes se pensa que só alguns precisam de ser lavados, purificados, sem considerar que o seu cansaço, o seu sofrimento, as suas feridas são também o cansaço, o sofrimento e as feridas duma sociedade”.
O Papa está no último dia da visita aos Estados Unidos. Vai ainda este domingo realizar uma missa que concluiu o Encontro Mundial de Famílias.