O primeiro-ministro não quer que ninguém emigre e espera que a crise provocada pela pandemia não inverta a evolução demográfica em Portugal, que estava em recuperação.
No congresso da Juventude Socialista (JS), que terminou este domingo em Leiria, António Costa disse que o saldo migratório tem tido uma evolução positiva, mas ainda não é suficiente.
Por isso, quer que Portugal acolha mais imigrantes e que os jovens portugueses não saiam do país por falta de oportunidades.
"Somos um país aberto, onde sabemos que mais emigrantes enriquecem o nosso país, não são uma ameaça ao nosso país, não empobrecem o nosso país e pelo contrário temos de continuar a ser esse país da diversidade", afirmou o primeiro-ministro, perante os jovens socialistas.
"Esta crise não pode ser uma crise que de novo faça ameaçar a participação no futuro de Portugal das novas gerações. Não! Não queremos que ninguém emigre, queremos que fiquem, que venham, que voltem e connosco continuem a construir o futuro do nosso país", acrescentou, no encerramento do congresso da JS, onde lembrou algumas políticas para os jovens, aprovadas recentemente, como a descida das propinas e as políticas de arrendamento.
O XXII congresso nacional da JS, totalmente digital devido às restrições causadas pela epidemia, elegeu Miguel Costa Matos como secretário-geral, sucedendo a Maria Begonha.