Em contagem decrescente para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Loures, já se pensa no pós-JMJ. Esta sexta-feira foi apresentado o projeto do futuro parque verde que vai nascer no terreno que, no primeiro fim de semana de agosto, vai acolher milhares de peregrinos.
O parque verde vai abranger um espaço de 35 hectares onde serão plantadas 600 árvores, espécies autóctones, e vai incluir um espaço de 17 mil metros quadrados, pronto para receber eventos.
O projeto foi apresentado pelo coordenador do Grupo de Projeto para a JMJ, José Sá Fernandes que, explicou, representa um investimento de 3,5 milhões de euros e que deve estar concluído no fim de 2024.
A verba faz parte do orçamento de 20 milhões de euros que o Grupo de Projeto da JMJ recebeu do Estado.
Sá Fernandes admitiu que este projeto era “um sonho antigo” que começou em 1993 pela mão de António Costa.
“Daqui a um ano teremos um novo espaço verde, uma nova cidade. Será um ponto de encontro e de diálogo”, referiu.
O parque verde vai nascer na zona que até agora era ocupada por contentores e pelo complexo logístico da Bobadela.
Para dinamizar a zona, a Câmara de Loures deverá criar condições para que sejam instalados outros equipamentos, como por exemplo, parque infantil ou espaço de restauração.
Presente na cerimónia, o autarca de Loures, Ricardo Leão, mostrou-se satisfeito com o parque que, classifica, será “determinante para a projeção do concelho”.