Julian Assange vai ter oportunidade de recorrer da extradição para os Estados Unidos (EUA), onde poderá passar o resto da vida na prisão, para a semana.
Na terça-feira e na quarta-feira, decorrem, no Reino Unido, duas audições para o ativista que publicou milhares de documentos classificados apele contra a decisão de ser extraditado pelo Reino Unido para os EUA.
A mulher de Assange, Stella, admite temer que a vida do marido esteja em risco, caso seja levado para solo norte-americano.
O fundador da Wikileaks esgotou todas as outras opções e a próxima semana é vista como a última oportunidade de recorrer da extradição.
O site divulgou documentos confidenciais que revelaram segredos sobre a intervenção militar dos Estados Unidos no Afeganistão e Iraque.
Julian Assange está há quase cinco anos preso no Reino Unido, na "prisão mais severa" do país, segundo descreve a sua mulher.