António Costa quer garantir esta noite a terceira vitória consecutiva numas eleições autárquicas.
Em conversa com jornalistas, junto ao Largo do Rato, em Lisboa, o primeiro-ministro definiu a vitória neste tipo de eleições como a obtenção de uma maioria de câmaras municipais e de juntas de freguesia.
“Um mau resultado para o PS seria deixar de ter a maioria das câmaras e a maioria das freguesias. Se continuarmos a ser o maior partido autárquico, como fomos em 2013 e 2017, já é uma vitória”, diz.
Admitindo que as eleições “podem-se contabilizar de 10 mil formas”, Costa explicou que o PS tem definido sempre este critério “uniforme”.
“Vamos perder câmaras e vamos ganhar câmaras, é assim. Se o PS voltar a ser o partido com maior número de câmaras e de freguesias, acho que será a primeira vez que um partido ganha três vezes seguidas as autárquicas”, sublinhou.
Em relação a Lisboa António Costa garantiu que, aconteça o que acontecer, irá “dar um abraço” a Fernando Medina, acrescentando que os objetivos em relação à capital são de ganhar, sem “obsessão” pelas percentagens.
O líder do PS disse ainda nestas declarações que não teme repercussões para o Orçamento do Estado caso vença as eleições autárquicas, uma vez que o PCP “sempre disse que não mistura as coisas” e para o Bloco de Esquerda, segundo o primeiro-ministro, “as autárquicas são quase irrelevantes”.
Costa justificou ainda a intensidade da sua participação na última semana das autárquicas com o facto de ter sido necessário reagendar várias visitas por causa dos três dias de luto que foram declarados, em plena campanha eleitoral, por causa da morte de Jorge Sampaio.