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O presidente do Santander Totta garante que nunca discutiu a resolução do Banif com as autoridades nacionais ou comunitárias.
Ouvido esta quarta-feira na comissão parlamentar sobre a resolução e venda do Banco Internacional do Funchal, António Vieira Monteiro rejeitou ter tido interferência na solução encontrada pelo Banco de Portugal.
Na audição, o líder do Santander sublinhou que apenas teve conhecimento da resolução numa reunião no Banco de Portugal, na noite do dia 18 de Dezembro, dois dias antes de adquirir a parte boa do Banif.
“Essa reunião não tratou de decidir a medida de resolução, mas de discutir a abertura do processo de venda de activos e passivos do Banif. O banco Santander Totta não esteve presente em qualquer reunião onde tenha sido tomada a decisão de adoptar a medida de resolução do Banif”, declarou António Vieira Monteiro.
O presidente do Santander garantiu, ainda, que nunca falou com a Direcção-geral da Concorrência da Comissão Europeia sobre o Banif, rejeitando a indicação de conversações para que a venda do Banif fosse para o banco espanhol.
Vieira Monteiro deixou ainda claro que o Santander tem direito a ser compensado se o fisco não autorizar os créditos fiscais que tinham sido dados ao Banif.
O Santander Totta comprou o Banco Internacional do Funchal por 150 milhões de euros, em Dezembro do ano passado.