Boletim DGS. Portugal bate novo recorde de mortos e de novos casos de Covid-19
16-01-2021 - 14:13
 • Renascença

Há mais 10.947 casos de Covid-19. E nas últimas 24 horas horas morreram 166 pessoas. O dia foi negro no combate à pandemia, nunca houve tantos internados, nem tantos casos ativos desde março do ano passado.

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Portugal regista este sábado um novo máximo de mortes por Covid-19, num total de 166. Também o número de casos nunca foi tão alto num só dia, 10.663, avança o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Nos hospitais, há mais 93 pessoas internadas, num total de 4.653, nas últimas 24 horas. Em unidades de cuidados intensivos deram entrada 16 pessoas e há agora 638 pacientes. Em enfernaria estão, pela primeira vez, desde o início da pandemia mais de quatro mil doentes.

Em relação às vítimas mortais, há uma na faixa etária 30-39. Há ainda a registar um morto entre os 40-49 anos; cinco na faixa etária 50-59; 16 entre os 60-69; 35 com idades compreendidas entre os 70-79; e mais de metade (108) tinha mais de 80 anos.

O número de casos ativos da doença subiu para mais de 128 mil (128.165), com mais 2.304 infeções no espaço de um dia. É o maior número registado desde o início da pandemia.

Recuperaram da doença 8.477 pessoas e há agora mais de 155 mil em contactos de vigilância.


NÚMERO DE MORTOS DIÁRIAS DE COVID-19 EM PORTUGAL

É na faixa etária entre os 40 e os 49 anos que se regista o maior número de contatos com um total de 1.844 casos.

Desde março do ano passado, estão confirmadas 8.709 mortes e mais de 539 mil casos de Covid-19.

Numa análise por regiões, Lisboa e Vale do Tejo (LVT) registou no último dia 69 mortes e 3.975 casos, 36% do total dos novos casos.


EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE INTERNADOS POR COVID-19

Na região Norte há mais 46 mortes e 3.795 infeções (35% do total) e no Centro 28 óbitos e 2.136 novos casos (20%).

O Alentejo tem 17 mortes e 510 casos, o Algarve 5 óbitos e 402 infeções, a Madeira 79 casos e os Açores 50 infeções.

Portugal entrou esta sexta-feira em novo confinamento geral que se vai prolongar durante as próximas duas semanas, mas o primeiro-ministro já admitiu que deverá ser, pelo menos, de um mês.