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O comentador da Renascença Rui Miguel Tovar, numa Tertúlia Bola Branca especial, da Renascença, não vê surpresa no título do Benfica.
"Nenhuma surpresa [no título do Benfica]. É a confirmação de um título anunciado. O Benfica começou a ganhar e bem. Foi um líder isolado à quarta jornada”, lembra o jornalista.
Rui Miguel Tovar reforça: “Roger Schmidt entrou bem no Benfica, escolheu um onze base” e o “título é justo”.
Já o treinador José Nuno Azevedo vai pelo mesmo caminho ao referir que “o Benfica estabilizou muito cedo um onze que dava rendimento, ganhando”.
“Jogavam sempre os mesmos, até à quebra pós-Mundial. O Benfica foi muito constante, fez uma Liga dos Campeões muito forte e teve uma temporada muito positiva”.
Os dois comentadores Renascença coincidem no jogador que foi “fator surpresa”: Aursnes. Já “António Silva é a revelação da temporada no campeonato”.
O técnico José Nuno Azevedo reforça que “o vencedor é sempre merecido” porque num campeonato de 34 jornadas "há resultados e a soma de resultados”.
Por isso, “não concordo com a opinião de Sérgio Conceição. Benfica foi mais competente e regular".
Rui Miguel Tovar também considera que o "Benfica foi o mais regular e a equipa que mais vezes jogou bem”.
“O Benfica só conseguiu na última jornada. Não foi mais autoritário por demérito próprio e porque o FC Porto vendeu cara a derrota".
Por sua vez, Paulo Pereira, especialista da Renascença em arbitragem, destacou o muito ruído que se fez em relação ao VAR.
“Fala-se mais de vídeo arbitragem do que é habitual. O VAR tem ganho relevo. Erros de arbitragem sempre aconteceram e este ano também, de forma normal”.
O Benfica derrotou o Santa Clara, por 3-0, e conquistou o 38.º título de campeão nacional na última jornada da I Liga.