A companhia está a antecipar o aumento da operação já este verão, em linha com as previsões da IATA. Nesse sentido, decidiu avançar com medidas que recuperam parte da capacidade entretanto perdida.
Segundo a mensagem interna enviada aos colaboradores, e citada pela Lusa, a partir de 1 de abril fica suspensa a redução do horário dos tripulantes, imposta nos acordos de emergência. Serão ainda reintegrados profissionais que saíram da empresa e contratados outros a prazo.
Ainda não é o regresso à normalidade. Segundo a TAP, estas são medidas de natureza “transitória”, que podem ser “atenuadas ou interrompidas” caso necessário.
Está previsto que esta “suspensão temporária do regime de redução do período normal de trabalho” se mantenha até ao final do ano, mas pode terminar antes ou ser prorrogada, tudo depende “da evolução da atividade à luz do plano de reestruturação”.
A medida não vem acompanhada de cortes salariais, “não haverá” uma “diminuição da retribuição decorrente do regime de redução do período normal de trabalho”, nem a “diminuição dos ‘plafonds’ de horas decorrente” do mesmo regime.
Também não serão impostas “restrições ao planeamento de horas que ultrapassem os ‘plafonds’”. A Administração garante que “o vencimento horário que se mostre devido será processado e pago”.