A defesa aérea russa abateu dois drones em Moscovo e na região da capital, alvo pelo sexto dia consecutivo de ataques, informou esta madrugada o presidente da autarquia.
"Ontem à noite [terça-feira], a defesa aérea abateu um drone no bairro de Mojaiski, na região de Moscovo. O segundo drone atingiu um edifício em construção na cidade", declarou Sergei Sobyanin na plataforma de mensagens Telegram, acrescentando que, segundo as primeiras informações, não houve vítimas.
A agência de notícias russa RIA Novosti já noticiara uma "explosão" na zona comercial da cidade de Moscovo.
"Um edifício em construção na cidade de Moscovo sofreu danos menores", informou outra agência de notícias russa, TASS, citando os serviços de emergência.
O tráfego aéreo nos aeroportos internacionais de Moscovo Domodedovo, Sheremetyevo e Vnukovo foi interrompido, informou também a TASS.
O território russo tem sido alvo de ataques de drones quase diariamente. Na madrugada de terça-feira, dois aparelhos foram abatidos sobre a região de Moscovo, nomeadamente em Krasnogorsk, a noroeste da capital, onde as janelas de um edifício foram destruídas.
Zelensky diz ter conseguido mais apoio militar e político
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, regressou esta terça-feira a Kiev, depois de uma viagem pela Europa.
Zelensky assegura ter reunido mais apoio político e militar.
Um breve resumo sobre a nossa atividade nestes dias. Quatro visitas: Suécia, Países Baixos, Dinamarca e Grécia. Negociações à margem da cimeira com Bulgária, a Sérvia, a Croácia, Montenegro, a Macedónia do Norte, a Moldávia e a Presidente da Comissão Europeia. Estamos a regressar a casa com novo apoio político, novos acordos. A integridade territoral da Ucrânia é claramente reafirmada por todos. Serão fornecidas aeronaves à Ucrânia. Serão fornecidos mais veículos blindados. Os sistemas de defesa aérea serão reforçados”, garante Zelensky.
O Presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, deverá deslocar-se à Ucrânia entre terça e sexta-feira, segundo um pedido de autorização enviado ao Parlamento.
O pedido foi feito a partir de Varsóvia, onde o chefe de Estado se encontrava para uma visita oficial que começou na segunda-feira.