Foi dominado, durante a madrugada, o incêndio que desde sábado lavra no Parque Nacional Peneda-Gerês. As chamas consumiram mais de 500 hectares, entre Portugal e Espanha.
Segue-se a operação de consolidação e de vigilância do perímetro do fogo. Segundo o comandante Paulo Sousa, da Autoridade Nacional de Proteção Civil, este é um “trabalho bastante difícil Um que se deverá prolongar por todo o dia”.
O difícil acesso dificultou o trabalho dos bombeiros, que durante vários dias tentaram controlar os vários focos de incêndio.
Na segunda-feira, o segundo comandante operacional distrital de Viana do Castelo, Paulo Barreiro, tinha indicado que o terreno era "muito difícil para a progressão" dos operacionais e "para a consolidação do perímetro do fogo".
"Por isso, cautelosamente, não queremos dá-lo como dominado. Quando conseguirmos segurar as reativações, aí sim podemos mudar o estado do fogo", explicou, na altura, o responsável.
No sábado, no combate às chamas em Lindoso, um piloto português morreu e um piloto espanhol ficou gravemente ferido quando o avião 'Canadair' português em que seguiam se despenhou em território espanhol, a cerca de dois quilómetros da fronteira.
O copiloto está "estável e fora de perigo", segundo fonte do hospital de Braga.