Sindicatos e Ministério da Educação realizam esta quinta-feira a reunião suplementar sobre um novo regime de recrutamento e colocação de professores que tem gerado forte contestação, estando agora em cima da mesa a hipótese de greves às avaliações.
Depois de cinco meses de negociações sem sucesso, os sindicatos solicitaram uma reunião suplementar, tendo já apontado “seis linhas vermelhas” que impedem um acordo.
A criação de conselhos de diretores é a proposta mais contestada pelos sindicatos, que exigem ainda correções no diploma de forma a acabar com as ultrapassagens na vinculação dos contratados ou a descriminação da remuneração dos contratados em relação aos dos quadros.
À margem deste diploma, os sindicatos dizem que os protestos só acabarão quando a tutela aceitar agendar outras matérias, como a recuperação do tempo de serviço congelado.
Mais de 30 mil docentes responderam a um inquérito nacional mostrando estar disponíveis para avançar para novas greves, incluindo às avaliações do 2.º período, a exames nacionais ou provas de aferição, mas também a regressar às ruas para novas manifestações.