A Venezuela vai ter esta segunda-feira as escolas enecerradas e as portas dos estabelecimentos comerciais fechadas.
A informação foi dada pelo ministro da informação, Jorge Rodriguez, numa estação de televisão. A decisão deve-se à falta de energia que assola o país.
Será o quinto dia do apagão que o país sul-americano vai viver, uma situação sem precedentes, e que já teve fortes impactos nos serviços de saúde, comunicações e transportes.
O presidente Nicólas Maduro já afirmou que esta situação se deve a uma sabotagem norte-americana a uma central hidroeléctrica. Mas os especialistas da área energética atribuem esta situação a anos e anos de desinvestimento.
Elliott Abrams, enviado do governo de Trump à Venezuela, afirmou que Maduro não está aberto a negociações para acabar com o impasse político, apesar da pressão dos protestos da oposição e das sanções norte-americanas ao setor petrolífero, essencial para o país.
O "blackout", começou na tarde de quinta-feira, e aprofundou a crise na Venezuela, que já está a sofrer com ampla escassez de comida e medicamentos.