A Organização Mundial de Saúde (OMS) instou esta quarta-feira o movimento islamita palestiniano Hamas a fornecer provas de vida dos reféns que mantém e a libertá-los "por razões humanitárias e de saúde".
"É urgente que aqueles que capturaram reféns provem que eles estão vivos e a receber cuidados, e que libertem todos por razões humanitárias e de saúde", afirmou em comunicado o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus.
O ataque surpresa do Hamas a Israel de 07 de outubro saldou-se na morte de mais de 1.400 pessoas, na maioria civis, e na captura de 220 reféns, desencadeando um novo conflito no Médio Oriente, que cumpre hoje o 19.º dia.
Também prosseguem os bombardeamentos israelitas sobre a Faixa de Gaza, que mataram já mais de 6.500 pessoas, dos quais quase metade crianças, e causaram mais de 17.000 feridos, de acordo com o Ministério da Saúde local.
Israel também impôs um cerco total ao território palestiniano com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade, resultando numa situação humanitária crítica.