O mau tempo que na terça-feira se fez sentir em Lisboa deu origem a 229 ocorrências. A contabilidade é feita pela Câmara Municipal de Lisboa.
Em declarações à Renascença, a diretora municipal de Proteção Civil Margarida Castro Martins diz que se tratou na sua maioria de “inundações em espaço público e privado e quedas de árvores”. “As freguesias mais afetadas foram Alcântara e Estrela, na sequência do tornado. Depois, as freguesias de Alvalade e Avenidas Novas”, especificou.
Nesta entrevista, Margarida Castro Martins disse que se tratou de “um fenómeno extremo inesperado que nem o IPMA [Instituto Português do Mar e Atmosfera] conseguiu prever”, sublinhando que já é o segundo fenómeno não previsto em cerca de um mês.
“É uma situação que começa a angustiar-nos um bocadinho esta dificuldade que o IPMA está a ter em prever a ocorrência deste tipo de fenómenos na cidade que, tememos, venham a ser cada vez mais regulares”, reconhece.
A autarquia quer reunir-se com o IPMA e perceber de que forma podem ser atempadamente informados sobre este tipo de fenómenos meteorológicos.