Já lá vão dois meses de portas fechadas, por isso, é com entusiasmo que a equipa do Centro de Arte e Cultura (CAC) da Fundação Eugénio de Almeida (FEA) prepara a reabertura do espaço, no coração do centro histórico de Évora, nesta segunda-feira, dia 18.
“Este será um importante passo para o progressivo regresso à normalidade”, continuando a FEA, através deste centro de arte, “a cumprir a sua missão cultural, social, espiritual e educativa”, indica a instituição.
O regresso à normalidade implica alguns cuidados, estando garantido “o cumprimento de todos os procedimentos necessários de higiene, segurança e distanciamento social, nomeadamente a obrigatoriedade de utilização de máscara a todos os presentes, bem como a desinfeção, higienização e ventilação regular do espaço.”
Com a entrada do mês de junho, surge uma nova exposição. “Strata”, da norte-americana Deanna Sirlin, inaugura a 6 de junho. Com 24 pinturas, “a artista explora materiais contemporâneos, como vinis e outros suportes translúcidos, para criar grandes vitrais marcados pela cor e pela composição luminosa, permitindo a fruição da obra dentro e fora do edifício”, anuncia o CAC.
A “cor” é, de resto, o tema comum a todas as mostras programadas para o ciclo expositivo de 2020 que devia ter arrancado em abril. Ainda este ano, levantando um pouco o véu, a instituição projeta, também, a inauguração das exposições “Ilhéus”, de Moira Forjaz, com curadoria de Paola Rolletta, e “Do inesgotável”, de Pedro Calhau, estando a curadoria a cargo de Mariana Gaspar Marin.
Por agora, no retomar da atividade, o Centro de Arte e Cultura propõe visitas, gratuitas, às exposições “Fahrenheit, a consagração de Babel”, de Luis Costillo, com curadoria de José Ángel Torres, promovida no âmbito da parceria internacional com o Museu de Arte Contemporânea de Badajoz, e “Saudades dos Cartuxos”, uma mostra de fotografia com curadoria de José Alberto Ferreira.
Nos últimos dois meses, a FEA promoveu o programa "Fundação Consigo", disponibilizando diversos conteúdos temáticos online, incluindo, entre outros, recursos formativos e informativos, cadernos de atividades pedagógicas e debates.
“A programação “online” será mantida e reforçada, acessível a todos e a cada um”, estando previstas, “adicionalmente, atividades públicas ao ar livre, que terão lugar nos jardins e espaços exteriores do Centro de Arte e Cultura”,
Até ao final do ano, a entrada no Centro de Arte e Cultura vai ser gratuita. O horário praticado, a partir de hoje e até dia 11 de setembro, será de terça a domingo, entre as 10h00 e as 13h00, e as 14h00 e as 19h00.