O PAN também já reagiu à declaração ao país efetuada por Marcelo Rebelo de Sousa, esta quinta-feira à noite. Inês de Sousa Real salientou, ao discursar depois do Presidente da República, que é preciso trabalhar este orçamento, garantindo que o partido não atira "a toalha ao chão". "O PAN já apresentou um conjunto de iniciativas e vamos continuar a dar entrada nos próximos dias de algumas medidas", assegura.
"Este não é um orçamento PAN, mas pode ser um Orçamento da Assembleia da República", defende, esperando que o "Partido Socialista compreenda, talvez pela primeira vez", que "terá de dialogar com as demais forças da oposição", esperando que os "episódios lamentáveis" dos últimos dias façam o partido "sair da bolha da sua maioria absoluta". Acima de tudo, diz, é preciso garantir que são aprovadas "medidas que deem respostas às preocupações e anseios das pessoas".
"Nós não desistimos de tornar, ainda assim, este um orçamento da Assembleia da República", admite Inês de Sousa Real, que, apesar do "tempo complexo" que vivemos, apela aos portugueses para se continuar o "combate à crise climática", "apesar da forma como foi conduzido todo este processo da transição energética". Tal "não se faz da forma como ocorreu, com esta falta de transparência", admite.
Inês de Sousa Real pediu, igualmente, aos portugueses para que não se afastem "da vida política". "Apelamos aos portugueses que participem, que não haja abstenção, porque a participação cidadã é uma grande força da democracia", relembra.