Volodymyr Zelensky disse, esta quarta-feira, que a guerra da Rússia com a Ucrânia "foi contra todos os países das Nações Unidas".
Em discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, o Presidente ucraniano exigiu "punição justa" contra a Rússia.
"Exigimos punição pelas mortes de milhares de pessoas, pela tortura de humilhação de homens e mulheres, pela destruição das nossas cidades", declarou.
"Ucrânia quer paz, a Europa quer paz e o Mundo quer paz. E sabemos quem é o único que quer guerra. Há uma entidade que ficaria feliz com esta guerra. Não deixaremos esta entidade vencer", garantiu.
Zelensky promete expulsar forças russas das fronteiras ucranianas e pede que o Kremlin seja punido "enquanto desrespeitar fronteiras, até parar com a sua agressão e até compensar as nossas perdas".
"Como é que podemos permitir a presença do exército russo quando sabemos que estão a comer crimes tão abomináveis", afirmou, recordando as valas comuns encontradas em Bucha e Izium.
O Presidente da Ucrânia voltou a pedir apoio financeiro e em forma de armamento imediato, pois o país "não pode concordar com uma guerra prolongada".
O chefe de Estado ucraniano alerta que a Rússia "não quer cumprir nenhum dever internacional" e apenas pretende "abrandar a sua retirada".
"A Rússia quer guerra, mas não vai conseguir mudar o curso da História. Um Estado terrorista não é tão forte como o resto da Humanidade. Será obrigada a acabar com esta guerra", prometeu, ainda.