O braço armado do grupo islamita Hamas reivindicou esta quinta-feira o ataque em Jerusalém em que morreram três pessoas.
Em comunicado, através de um canal da rede social Telegram associado, as brigadas al-Qassam indicam que a operação surge como uma “resposta natural a crimes sem precedentes conduzidos durante a ocupação”, criticando o tratamento de prisioneiros palestinianos nas prisões israelitas.
O grupo pede ainda um “escalar da resistência” face à campanha militar de Israel em Gaza.
As Forças de Defesa de Israel deram conta ainda de um ataque num posto de controlo na Cisjordânia esta quinta-feira, num colonato em Moshav Beka'ot, na região do Vale do Jordão.
Em comunicado, as forças israelitas indicam que dois militares ficaram “ligeiramente feridos” e que foram transportados para um hospital, enquanto o suspeito foi “abatido e neutralizado”.
O ataque acontece depois de seis dias de cessar-fogo, em que ocorreu troca de reféns israelitas por palestinianos presos em Israel.
Netanyahu reage. "Jurei acabar com o Hamas. Nada nos vai parar"
O primeiro-ministro israelita reuniu-se com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, e respondeu ao ataque em Jerusalém.
"Eu disse-lhe: 'este é o mesmo Hamas que cometeu o terrível massacre de 7 de outubro, o mesmo Hamas que tenta matar-nos em todo o lado. E disse-lhe que jurei. Jurei acabar com o Hamas.' Nada nos vai parar. Vamos continuar esta guerra até atingirmos os nossos três objetivos - libertar todos os reféns, eliminar o Hamas e garantir que não existe outra ameaça desta natureza em Gaza", afirmou.
Em visita ao local do ataque, o ministro da Segurança, Itamar Ben Gvir, diz que o atentado é a prova de que a política de entregar armas a civis israelitas estava certa.
"Este evento prova mais uma vez como não podemos mostrar fraqueza, de que temos de falar com o Hamas apenas através da mira das nossas armas, através da guerra. Temos de lutar contra o Hamas", afirmou.