A Força de Defesa de Israel (IDF) dizem ter encontrado um centro de comando do Hamas e armas no Hospital al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza.
Os militares israelitas entraram esta quarta-feira naquele hospital, no âmbito da operação de retaliação contra o ataque de 7 de outubro realizado pelo movimento palestiniano Hamas.
O Exército hebraico divulgou, numa mensagem publicada na rede social Telegram, vídeos e fotografias nas redes sociais, com armas de fogo, munições e equipamentos de comunicações no interior do Hospital al-Shifa.
De acordo com a IDF, buscas e as operações seletivas contra o Hamas continuam naquela unidade de saúde.
Israel acusa o Hamas de usar o Hospital al-Shifa como base em túneis construídos debaixo do edifício. O movimento palestiniano nega.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, avisou esta quarta-feira que "não haverá qualquer local em Gaza" que Israel "não alcance, nenhum esconderijo, nenhum refúgio".
"Vamos atingir e eliminar o Hamas e trazer de volta os reféns", duas "missões sagradas", declarou o chefe do Governo durante uma visita a uma base militar em Israel. "Não haverá abrigo para os assassinos do Hamas", disse.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, classificou como "totalmente inaceitáveis" os ataques ao hospital al-Shifa.
"Os hospitais não podem ser campos de batalha e estamos extremamente preocupados com a segurança do pessoal médico e dos doentes", afirmou Tedros Ghebreyesus, que se reuniu na terça-feira em Genebra com o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Eli Cohen, e com o ministro da Saúde, Uriel Menachem Buso.
Entretanto, o Exército israelita largou folhetos em algumas zonas do sul da Faixa de Gaza a pedir aos palestinianos que abandonem aqueles locais, avançam elementos do Conselho Norueguês para os Refugiados.
A mulher do primeiro-ministro israelita revelou esta quarta-feira que uma refém em poder do Hamas deu à luz na Faixa de Gaza.