Depois da abertura de um novo recrutamento para ingresso de Oficiais de Justiça, o Sindicato destes profissionais disse que o concurso não passa de um "mero anúncio" e que continuam a faltar condições atrativas para os Oficiais.
Mais cedo, o governo tinha explicado a falta de candidatos - apenas cinco pessoas se candidataram aos 108 lugares de Oficial de Justiça - e anunciado um novo concurso.
O Ministério da Justiça justificou o facto de haver apenas cinco candidatos a concurso com as anteriores contingências de concursos de recrutamento, mas Carlos Almeida do Sindicato dos Oficiais de Justiça desmontou o argumento, dizendo que, quando o Governo entrou em funções, já conhecia bem as dificuldades.
"O Ministério da Justiça não pode empurrar as responsabilidades para o anterior governo", diz Carlos Almeida à Renascença.
"O governo pode fazer os anúncios que quiser, mas nós continuamos a dizer que isto é uma narrativa ficcional", afirmou Carlos Almeida do Sindicato de Oficiais de Justiça. O sindicalista diz ainda que "enquanto não for feita uma valorização das carreiras (...) não se vai chegar a objetivo nenhum".