Michael Schumacher continua a lutar pela vida, cinco anos depois do trágico acidente de esqui que o deixou muito perto da morte. A sua recuperação está envolta em mistério, mas veio recentemente a público uma carta da mulher, Corinna Schumacher, que assegura que o marido "é um lutador".
Em dezembro de 2013, o sete vezes campeão do mundo de Fórmula 1 bateu com a cabeça numa rocha e precisou de ser levado de imediato, de helicóptero, para o hospital, para uma intervenção neurocirúrgica, tendo sido submetido a duas operações urgentes. O capacete salvara-lhe a vida. Schumacher ficou em coma até abril de 2014 e foi levado para casa, junto a Genebra, na Suíça, em setembro desse ano. Desde então, as atualizações sobre o seu estado de saúde têm sido raras.
A imprensa internacional avançou, recentemente, que o antigo piloto está numa sala sob a supervisão de uma equipa médica de 15 elementos e coordenada pelo clínico Richard Frackowiak - cuidados médicos que custarão mais de 130 mil euros por semana.
Michael nasceu para lutar, dizem a canção e a família
Na terça-feira, veio a público uma carta que a sua mulher, Corinna, escreveu ao músico alemão Sascha Hercenbach, fã do piloto, que escrevera uma canção para ele e enviara um CD à família. Corinna respondeu-lhe com uma nota de agradecimento.
"Todos sabemos que o Michael é um lutador. Gostaria de lhe agradecer [a Sascha Hercenbach], sinceramente, pela sua mensagem e pelo belo presente [o álbum], que nos ajudará a ultrapassar estes tempos complicados. É bom receber tantos votos e palavras bem-intencionadas. É um grande apoio para nossa família", escreveu Corinna.
Um dos filhos do casal, Mick, admitiu que o pai "tem uma grande influência" sobre ele. "É o meu ídolo", afirmou.
No início da época de Fórmula 1 de 2018, a "manager" da família Schumacher, Sabine Kehm, revelou que o apoio dos fãs é apreciado, mas deixou um aviso. "As pessoas têm de entender que [o estado de saúde de Michael] não é algo para ser partilhado em público", explicou.
Em agosto, um amigo da família revelou, à revista francesa "Paris Match": "Quando o deixas, na sua cadeira de rodas, virado para as belas paisagens das montanhas sobre o lago, o Michael às vezes chora".