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A Comissão Europeia não vai renovar os contratos com as farmacêuticas AstraZeneca e Johnson & Johnson para a vacina contra a Covid-19, no próximo ano.
A notícia é avançada pela agência Reuters, que cita uma fonte do Governo italiano ao jornal “La Stampa” e surge na sequência do registo de vários casos de coágulos sanguíneos raros, o que levou à suspensão da vacina.
O jornal cita fonte do Ministério da Saúde italiano para escrever que o executivo europeu, “em acordo com os dirigentes de muitos países europeus, decidiu que os contratos com grupos produtores de vacinas (com vetores virais) valem este ano não serão renovados quando expirarem ".
Bruxelas prefere, assim, focar-se nas vacinas contra a Covid-19 que usam tecnologia diferente, como aquela que é usada pelas farmacêuticas Pfizer e Moderna – de RNA mensageiro.
Nos últimos meses, o grupo anglosueco AstraZeneca tem estado debaixo de polémica na sequência de episódios graves de tromboses (coágulos sanguíneos), que levaram mesmo à morte de algumas pessoas.
Na terça-feira, pelos mesmos motivos, o regulador norte-americano (FDA) recomendou a suspensão da vacina da Johnson & Johnson (produzida nos Estados Unidos). E, no mesmo dia, a farmacêutica anunciou a suspensão da implantação da vacina, comprometendo o cronograma de entrega previsto.
Agora, a Comissão veio pedir também esclarecimentos à Johnson & Johnson sobre o anúncio "completamente inesperado" da empresa sobre os atrasos nas entregas da vacina à União Europeia.