O primeiro-ministro avisa que se a Lei de Bases da Saúde chumbar "a responsabilidade é exclusivamente" do BE e da líder do partido, considerando Catarina Martins que António Costa "não pode impor a aceitação das PPP" como condição.
No debate quinzenal desta terça-feira, a tensão subiu entre Catarina Martins e António Costa quando se discutiu o fim das parcerias público-privadas (PPP) na saúde no âmbito da nova lei de bases.
"Se a lei de bases chumbar, a responsabilidade é exclusivamente sua e do seu grupo parlamentar", atirou o primeiro-ministro à líder do BE mesmo no final da sua intervenção, depois de ter avisado que "manterá em vigor a lei de bases que a direita aprovou em 1990 quem chumbar em votação final global" a atual proposta.
Antes, Catarina Martins tinha dito a António Costa que não podia "impor a aceitação das PPP como condição de aprovação da nova lei".
"O Bloco já propôs uma solução para este impasse: Revoguemos a lei atual e deixemos a próxima legislatura decidir se esta porta deve ser deixada aberta aos privados. Essa é a nossa proposta para daqui a pouco, no grupo de trabalho", anunciou.