A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) vai igualar, a partir do ano letivo 2024/2025, o valor da propina dos estudantes oriundos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) aos restantes estudantes da instituição.
A medida, apresentada pela reitoria em reunião do Conselho Geral foi aprovada por unanimidade, é implementada no próximo ano letivo, e abrange novos e atuais estudantes de licenciatura, mestrado ou doutoramento que sejam oriundos da CPLP.
De acordo com o reitor da UTAD, Emídio Gomes, “a língua portuguesa é uma matriz identitária que a todos nos une, pelo que esta é uma decisão de política da atual reitoria”.
A UTAD refere que é a primeira instituição de ensino superior em Portugal a fazer esta discriminação positiva, explicando que a medida está inserida na estratégia de internacionalização da oferta educativa e que vai ao encontro das preocupações no atual contexto socioeconómico e da própria sustentabilidade da universidade.
“A internacionalização na UTAD é um processo de integração pleno e de verdade. Um novo estudante internacional é mais um membro da família UTAD. A matriz linguística comum é um acréscimo à presença de Portugal no mundo”, assinala o reitor.
O valor das propinas para estes alunos passa a ser de 550 euros para os cursos de técnico superior profissional, de 697 euros para os ciclos de estudo de licenciatura e mestrado integrados e mestrado de continuidade, 1.019 euros para os ciclos de mestrados e nos 1.250 euros para os ciclos de estudos de Doutoramento.