​Só para o ano é que vai poder voltar ao CoolJazz Fest
21-05-2020 - 17:03
 • Maria João Costa

É mais um festival adiado por um ano. O CoolJazz Fest que deveria decorrer em julho em Cascais, confirma a 17.ª edição só em 2021.

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"As expectativas para 2020 eram enormes dado a qualidade ímpar do cartaz”, diz Karla Campos, a promotora do EDP CoolJazz Fest que deveria acontecer em julho, no Hipódromo Manuel Possolo, no Parque Marechal Carmona, em Cascais. O festival foi adiado para 2021, devido à Covid-19 e “no seguimento da aprovação da proposta de lei do Governo, que determina a não realização dos grandes eventos programados até ao dia 30 de setembro”, anunciou esta quinta-feira a organização.

A 17ª edição contava já, segundo a CEO da Live Experiences, a promotora do festival com um “ritmo muito bom de bilheteiras”.

E não era razão para menos, no cartaz deste ano contava-se com o regresso de John Legend, a 3 de julho; a atuação de Yann Tiersen, a 21 de julho; Neneh Cherry e Kokoroko, a 22 de julho; Lionel Richie, a 25 de julho, Herbie Hancock, a 29 de julho, e Jorge Ben Jor, no encerramento, a 30 de julho.

“Lamentamos muito ter que adiar, estamos muito tristes”, admite Karla Campos. A responsável da Live EXperiences reconhece, no entanto, que “valores mais altos se levantam” e afirma que “agora a saúde pública é a prioridade.”

Impedidos os concertos até ao final de setembro, neste quadro de pandemia, a promotora apela à “compreensão do público, parceiros e artistas”.

Quem já adquiriu bilhete, a organização do Cool Jazz Fest informa que “os bilhetes emitidos serão válidos para a edição em 2021, não sendo necessário fazer a troca”. Contudo, a organização refere que “dará em breve mais novidades”.

Para já não se conhece o cartaz para o próximo ano, mas Karla Campos dá a certeza de que “vai ser excelente”. O festival que aposta em juntar música, natureza e património decorre desde 2004 e regressou a Cascais há um ano depois de já ter passado pelo concelho de Oeiras.

Além do Cool Jazz Fest, a Live Experiences é também responsável pelo festival ID No Limits que também teve de ser adiado este ano.

O parlamento aprovou na semana passada, na generalidade, a proibição, até 30 de setembro, da realização de “festivais e espetáculos de natureza análoga”.