É uma estreia na abertura do ensino superior às medicinas alternativas. Treze anos depois da aprovação da lei que reconheceu o exercício profissional de terapêuticas alternativas, chegam as primeiras licenciaturas, mas só na área da osteopatia.
À Renascença, o presidente da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) explica que, neste momento, “há um problema de falta de pessoal docente qualificado”.
Por isso, dos 17 pedidos de acreditação que chegaram à A3ES, apenas cinco tiveram luz verde. Pelo caminho ficaram os pedidos de licenciaturas em acupunctura, naturopatia e fitoterapia, mas Alberto Amaral acredita que no próximo ano cheguem mais pedidos para acreditação e que os problemas agora registados sejam entretanto resolvidos.
As novas licenciaturas vão arrancar em cinco instituições de ensino superior: Instituto Piaget de Vila Nova de Gaia e de Silves, Cruz Vermelha Portuguesa (Lisboa), Instituto Politécnico do Porto e Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (CESPU), também na zona do Porto.
As escolas que asseguram a formação profissional em medicinas alternativas não apresentaram qualquer proposta. “Os 17 pedidos eram todos de instituições estabelecidas, não apareceu nenhum das escolas que existem no país e que já fazem essas formações”, afirma Alberto Amaral.