Os doentes com diabetes, com asma e com hipertensão são os que mais vezes não encontram medicamentos nas farmácias portuguesas.
Um estudo da consultora Delloite divulgado pela Apifarma (Associação Portuguesa da Industria Farmacêutica) revela que mais de metade dos utentes sentem as consequências da ruptura de stocks na quase totalidade das farmácias.
O director executivo da Apifarma, Heitor Costa, revela as situações mais problemáticas. “[Os maiores problemas são para] os diabetes, os antitrombóticos, e os medicamentos em que os preços são muito mais baixos do que noutros países da União Europeia. Isso faz com que esses medicamentos sejam direccionados para a actividade de exportação paralela”, sublinha.
Nestas declarações à Renascença, o director executivo da Apifarma confirma que em alguns casos o período de reposição dos medicamentos é superior a dois dias, o que garante pode colocar em risco a saúde dos utentes.
O ministério da Saúde contactado pela Renascença recusa comentar estudos mas adianta que está a trabalhar com a indústria para solucionar a actual situação.