A marcação de eleições antecipadas para 10 de março "corresponde à clarificação que o país precisa da atual situação", afirma a líder parlamentar do PCP, Paula Santos.
O Presidente da República anunciou esta quinta-feira a dissolução do Parlamento e eleições a 10 de março de 2024, mas o PCP considera que as legislativas deveriam acontecer "mais cedo".
"Não há justificação para o protelamento das eleições em nome da aprovação de um Orçamento do Estado que não dá resposta aos problemas prementes dos portugueses", afirma Paula Santos.
O Partido Comunista considera que a atual proposta de Orçamento do Estado para 2024, que deverá ser aprovado no final deste mês, não resolve os problemas do país.
O PCP vai agora contribuir com propostas por forma a melhorar o Orçamento e as condições de vida da população, salientou a líder parlamentar.
Paula Santos defende "opções políticas de favorecimento de grupos económicos, que são prosseguidas pelo Governo do PS".
A deputada defende uma "alternativa política patriótica de esquerda" nas eleições antecipadas de 10 de março, em que os trabalhadores "sejam a prioridade", bem como a Saúde, a educação e a habitação.