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A Câmara de Sintra, no distrito de Lisboa, recebeu 909 candidaturas no âmbito do fundo de apoio ao desempregado, que prevê atribuir a cada beneficiário 665 euros, revelou esta segunda-feira à agência Lusa o presidente do município.
O apoio dirige-se a todos os munícipes que em 31 de dezembro de 2020 estavam, e continuam, numa situação de desemprego, façam prova de procura ativa de emprego, não usufruam de subsídio de desemprego, nem rendimento social de inserção, e que em 2019 não tenham tido um rendimento familiar superior a 20 mil euros.
A candidatura a este apoio decorreu entre 01 e 31 de março, tendo concorrido 909 pessoas, um número "abaixo do esperado", segundo disse à Lusa o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta (PS).
"Estávamos convencidos de que era um pouco maior. Que seria cerca de mil. Agora, inscreveram-se todos com muito tempo. Tiveram um mês inteiro para se inscrever e as coisas correram muito bem", sublinhou.
O pagamento total dos apoios às 909 pessoas inscritas (cerca de 550 mil euros) vai ocorrer até 15 de abril, sendo que, até ao momento, já foram pagos 400 mil euros, segundo indicou o autarca.
Cada beneficiário irá receber 665 euros (valor do salário mínimo nacional).
Basílio Horta adiantou que, findo este apoio aos desempregados, a Câmara de Sintra está a preparar um novo fundo para ajudar as famílias com os custos da educação.
O fundo vai ser lançado em maio e pretende abranger as famílias que tenham rendimento anual entre os 28 mil e os 40 mil euros.
"Será, para já, o último programa nesta segunda leva de programas. A primeira foi ao setor empresarial e a segunda aos desempregados e às famílias", acrescentou o autarca.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.853.908 mortos no mundo, resultantes de mais de 131,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.885 pessoas dos 823.494 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.