A crise na Volswagen não pára de se adensar. Agora foi a vez da Suíça ordenar a suspensão da venda dos veículos a gasóleo da marca alemã. A proibição extende-se a outras marcas do grupo, como a Audi, a Seat e a Skoda.
Para já, os proprietários de veículos já vendidos podem continuar a circular. Ao todo, esta medida poderá abranger cerca de 180 mil automóveis que poderão integrar um software que ocultava emissões de dióxido de carbono na estrada 40% superiores ao que era publicitado.
O universo em causa é o dos automóveis da marca de Volfsburgo produzidos entre 2009 e 2014, e que possuem motores diesel 1.2 TDI, 1.6 TDI e 2.0 TDI.
Entretanto, outros países, como Alemanha, França e Reino Unido já anunciaram que vão refazer testes de emissões aos carros a diesel da Volkswagen.
Em Portugal, o ministro da Economia, António Pires de Lima, afirmou, na quinta-feira, que os automóveis da Volkswagen produzidos na fábrica da Autoeuropa “não tiveram incorporação” do ‘kit’, mas ainda assim o IMT vai avaliar se há implicações em Portugal.
A Volkswagen mudou entretanto de liderança. Martin Müller, transitou da Porsche e anunciou como prioridade recuperar a confiança dos consumidores. “O que importa agora é agir com precaução, isso é mais importante do que agir com rapidez. Nada disto se pode voltar a repetir. Vamos aplicar regras ainda mais rigorosas. É o compromisso que assumo”, rematou Müller.