O grupo VITA vai apresentar esta segunda-feira um modelo de indemnização para compensar as vítimas de abusos sexuais na Igreja à Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).
À Renascença, a coordenadora explica que houve um trabalho de cerca de dois meses de análise aos modelos de reparação financeira de outros países europeus e acolheu "algumas ideias-chave".
No entanto, Rute Agulhas esclarece que a proposta que será apresentada "não é uma réplica de modelo A ou B", mas sim um conjunto com base em diferentes esquemas, tendo em conta a realidade portuguesa.
O grupo VITA recebeu, até agora, oito pedidos de indemnização de pessoas maiores de idade, mas nenhuma concretizou uma verba a pedir.
A coordenadora indica que, neste momento, o modelo que será apresentado não prevê tabelas e valores, apenas "como este processo deve ser pensado" e só quando for operacionalizado é que chegaria a essa fase.
Rute Agulhas diz esperar que a proposta seja bem acolhida e diz que a futura solução de indemnização será sempre casuística.
"Acreditamos que esse será o caminho. Cada situação é como cada qual. Há muitas divergências, há muitas idiossincrasias. É um modelo que já prevê essa análise", garante.