Pinto da Costa explicou, esta sexta-feira, os contornos da venda de Otávio ao Al Nassr. Na Thinking Football Summit, no Porto, o presidente do FC Porto contou que Otávio receou que as recusas do clube lhe estragassem a vida.
O líder dos portistas declarou que recusou a primeira oferta, de 40 milhões de euros, assim como a segunda, de 60 milhões - que acabou por ser o valor final do negócio.
No entanto, Otávio, "num dia em que o nosso treinador não estava, veio falar comigo a chorar e a dizer que não lhe podia estragar a vida, que ia ganhar em três anos muito dinheiro", disse Pinto da Costa.
Assim, perante as palavras de Otávio e "perante o que prometi", nomeadamente que "não cortaria as pernas", o presidente do FC Porto decidiu deixar o jogador sair, disse.
Já sobre o acordo com um banco brasileiro para baixar a percentagem que tinha sobre o jogador, Pinto da Costa descreveu o contacto com o presidente do banco BMG, explicando que não aceitava porque a instituição ia "receber uma pipa de dinheiro e não fizeram nada na renovação", mas que considerava a proposta que o banco aceitasse baixar a percentagem.
"No dia seguinte, telefonou a dizer que era preferível receber 12M do que não receber nada. Fizeram um bom negócio", rematou.