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O número de novas vítimas mortais em Espanha por causa da Covid-19 atingiu neste domingo o número mais baixo desde 18 de março: 143. No sábado, o número de óbitos registados em 24 horas foi de 179, o que significa que houve uma queda acentuada.
No dia 18 de março, foram registados 107 novos óbitos e, desde então, tem sido sempre a subir até há umas semanas.
Segundo os dados oficiais divulgados neste domingo, o número de novos casos confirmados é de 621 e há mais 2.214 pessoas dadas como recuperadas.
Segundo os dados oficiais divulgados neste domingo, o número de novos casos confirmados é de 621 e há mais 2.214 pessoas dadas como recuperadas.
No total, Espanha conta agora com 26.621 mortes causadas pelo novo coronavírus, 224.390 casos confirmados e 136.166 pessoas recuperadas.
Os dados diários oficiais indicam ainda que, nas últimas 24 horas, foram hospitalizados 465 doentes, num total de 122.730 pessoas que precisaram de ser internadas até agora.
Este cenário de melhoria deverá ser levado em consideração pelo Governo na avaliação do plano de desconfinamento, que está a ser gradual e aplicado de modo diferente em cada região, dependente da evolução da pandemia.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez, reúne-se neste domingo com os presidentes das regiões autónomas.
Em todo o mundo, a pandemia de Covid-19 já ultrapassou a barreira ao exceder quatro milhões de pessoas infetadas, segundo os números da Universidade Johns Hopkins. O número de mortos ultrapassa os 280 mil e as pessoas dadas como recuperadas aproximam-se do milhão e meio.
Madrid anuncia hospital dedicado a epidemias
A presidente da Comunidade de Madrid, Isabel Díaz Ayuso, anunciou a construção de um novo hospital com 1.000 camas dedicado a epidemias, que será permanente e deverá estar em funcionamento no outono.
"Se tudo continuar como os especialistas indicam, este vírus estará connosco entre um e dois anos", disse a chefe do executivo de Madrid numa entrevista ao jornal “El Mundo”, publicada neste domingo.
O novo hospital, explica Ayuso, será para epidemias como a de Covid-19, da gripe sazonal e para aquelas "que podem estar a chegar".
Quanto à decisão de solicitar a passagem de Madrid à primeira fase de desconfinamento, Ayuso considera que a rejeição do pedido por parte do Governo é um "revés para a economia".
"O Governo tem de fazer um exercício de equilíbrio entre a proteção dos mais vulneráveis, que é do que se vai tratar agora, e a vida normal do motor económico de Espanha", defendeu.
Questionada se considerava a retoma económica mais importante do que vidas humanas, Ayuso respondeu com um perentório "jamais!".
A presidente da Comunidade de Madrid acusou ainda o Governo de falta de apoio à região autónoma no combate à crise sanitária.
"A verdade é que temos estado sozinhos, subfinanciados e subdotados de material", acusou Ayuso.