A audição conjunta de dois responsáveis da PwC (Pricewaterhouse Coopers Portugal) na comissão de inquérito ao Novo Banco começou à porta fechada, devido a questões de segredo profissional, mas o banco autorizou-os a falar publicamente, pelo que a sessão passou a ser aberta.
Para as 9h30 desta sexta-feira, de acordo com a agenda do Parlamento, estava marcada a audição conjunta de José Bernardo e António Joaquim Brochado Correia, ambos da PwC.
Esta audição não estava disponível para transmissão no canal parlamento e, segundo disseram à agência Lusa fontes oficiais, estava a decorrer à porta fechada, uma vez que os depoentes tinham alegado que teriam que abordar situações que estavam em segredo profissional.
No entanto, cerca de uma hora depois, a audição passou a ser aberta e transmitida no canal parlamento uma vez que o cliente Novo Banco tinha autorizado a PwC a falar publicamente, "o que anula o segredo".
Segundo foi adiantado à Lusa, a PwC está obrigada a sigilo pelos Estatutos ROC, exceto quando os clientes permitem que esta não esteja sob sigilo.
Neste caso, quer o Novo Banco, quer o Fundo de Resolução quer o Banco de Portugal permitiam que os dois responsáveis da PwC pudessem falar sem estar obrigados ao sigilo.
Cerca de uma hora depois do horário de início previsto, perto das 10h30, a comissão voltou a formato de "portas abertas".