Cerca de 40 mil argentinos são esperados nas três cidades do Chile que o Papa Francisco vai visitar a partir de segunda-feira.
O Papa, que é de nacionalidade argentina, ainda não regressou à sua terra natal desde que foi eleito, em 2013, apesar de já ter manifestado essa vontade várias vezes.
Muito pouco tempo depois de ter sido eleito Francisco foi ao Brasil e entretanto visitou também a Bolívia, Equador, Paraguai, México, Cuba e Colômbia. Nesta viagem apostólica estará no Chile e depois no Peru.
Impacientes pela visita do “seu” Papa, dezenas de milhares de argentinos já fizeram planos para atravessar a fronteira e assistir a um dos eventos públicos do Papa, em Santiago, Temuco ou Iquique.
“Esta visita é muito importante para a juventude da Argentina”, diz, em declarações à agência Reuters, o coordenador nacional da pastoral juvenil, Mariano Garcia, de 36 anos.
“Francisco é um dos grandes líderes, não só para os jovens no interior da Igreja Católica, mas pra todos os jovens”, conclui.
Apesar de Francisco já ter manifestado a sua vontade de voltar à Argentina enquanto Papa, ainda não existe qualquer viagem agendada. Questionado pela Reuters, o analista político Guillermo Holzmann, diz que é possível que o Papa queira evitar que a sua visita seja manipulada politicamente.
“Ele sabe muito bem o que significaria uma visita oficial à Argentina, e as expectativas que despertaria, para além da dimensão política que poderia ser dada à viagem”, diz.
Enquanto o dia não chega, pelo menos 40 mil argentinos vão aproveitar a proximidade do Chile