Balanço DGS: 1.063 mortos (mais 20) e 25.524 (mais 242) infetados
04-05-2020 - 12:34
 • Renascença

Número de mortes manteve-se estável em relação aos dados de domingo, mas o número de infetados voltou a subir, de 92 para 242.

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O boletim diário da Direção-Geral de Saúde regista 1.063 mortos (mais 20 em 24 horas) e 25.524 (242) infetados pelo novo coronavírus.

Os dados da DGS precisam que a zona Norte continua a ser, por larga margem, o mais afetado, com 15.141 infetados e 609 mortos, seguido da zona de Lisboa e Vale do Tejo, com 6.136 casos e 218 mortos, Centro, com 3.478 casos e 209 mortos. O Algarve regista 333 casos e 13 mortes e o Alentejo 218 casos e um óbito.

Os Açores contabilizam 13 óbitos e 132 casos positivos, enquanto que a Madeira é a zona menos afetada do país, com 86 casos positivos e nenhum óbito em registo.

O documento desta segunda-feira revela que estão hospitalizadas 813 pacientes, dos quais 143 em cuidados intensivos (menos quatro).

Das mortes registadas, 714 tinham mais de 80 anos, 215 tinham entre os 70 e os 79 anos, 92 entre os 60 e 69 anos, 32 entre 50 e 59, e 10 entre os 40 e os 49.

Desde o dia 1 de janeiro, registaram-se 254.510 casos suspeitos, dos quais 2.760 aguardam resultado dos testes.

Há 226.226 casos em que o resultado dos testes foi negativo, refere a DGS, adiantando que o número de doentes recuperados aumentou para 1.712.

Há um total de 222 concelhos portugueses com, pelo menos, três casos confirmados de Covid-19. Fornos de Algodres junta-se à lista da DGS.

Na habitual conferência de imprensa diário, foi anunciado que os doentes recuperados da Covid-19 podem inscrever-se para doar plasma, que será utilizado para tratar pessoas infetadas.

A presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), Maria Antónia Escoval, disse que houve menos 68% de transplantes de órgãos durante os meses de março e abril em relação aos períodos homólogos de 2019 e apelou à dádiva de sangue.

O secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, não comentou as críticas do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que defendeu comemorações do 1.º de Maio com menos gente nas ruas, mas disse que "é às autoridades de saúde cabe a definição das regras sanitárias de acordo com o que é a melhor evidência, a cada momento”.

A Direção-geral da Saúde está preparada para reforçar a monitorização, depois de Portugal ter arrancado esta segunda-feira o processo de reabertura social e económica, implementando medidas de desconfinamento.

Portugal terminou no sábado o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, devido à pandemia da Covid-19, e o Governo anunciou a passagem para situação de calamidade a partir das 00h00 de domingo.

Entre outras medidas, o plano do Governo para continuar a combater a Covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.

À semelhança do que aconteceu na Páscoa, o Governo decretou a proibição de deslocações entre concelhos neste fim de semana prolongado pelo feriado do 1.º de Maio, dia do Trabalhador.

A nível global, segundo o último balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de Covid-19 já provocou peto de 250 mil mortos e infetou mais de 3,5 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Os Estados Unidos continuam a ser o país com registo de mais mortos e de casos confirmados.