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O primeiro-ministro evitou responder às críticas da oposição em relação à estratégia de combate à Covid-19, contrapondo que este não é o momento para a "luta político-partidária" e que se exige unidade.
António Costa assumiu esta posição em conferência de imprensa, em São Bento, após ter anunciado um conjunto de "clarificações" a algumas normas há cinco dias decretadas pelo Governo relativas a restrições à circulação de pessoas., mas também um alargamento do âmbito de medidas combate à Covid-19.
Confrontado com as críticas de partidos da oposição, designadamente o PSD, em relação à linha seguida pelo Governo para a prevenção do aumento da epidemia em Portugal, o primeiro-ministro respondeu que "não iria desgastar a energia dos portugueses no combate político-partidário".
"Este não é o momento do combate político-partidário, mas de unidade nacional para fazermos frente à pandemia. Este é um momento em que todos se têm de concentrar no essencial - e eu não me vou distrair daquilo que é o essencial e o meu dever", declarou.
Perante os jornalistas, o primeiro-ministro manteve a tese de que, "até ao limite das forças", o Governo "tudo fará para perturbar o mínimo possível o mínimo possível a vida dos portugueses, a vida das empresas e colocar em causa os postos de trabalho".
"Mas também não hesitaremos em adotar todas as medidas que as circunstâncias impuserem. Aquilo que fará depender a necessidade ou não de reforçar ainda mais o quadro [de restrições] é a forma como a pandemia evoluir. E a pandemia evoluirá na estrita medida do comportamento que cada um de nós tiver", sustentou.