Ao fim de oito anos, chegou ao fim a série de televisão mais famosa dos últimos tempos. A internet enche-se agora de teorias, críticas, ‘memes’ e lamentações sobre quem ocupou o trono de ferro.
A pensar nestes órfãos da “Guerra dos Tronos”, um grupo de psicólogos das Universidades de Cambridge (Inglaterra), do Illinois (Estados Unidos) e de Mainz (Alemanha) uniram-se à revista “Time” para desenvolver um teste para o ajudar a descobrir qual seria o governante ideal dos sete reinos tendo em conta a personalidade do jogador.
O teste pretende não apenas agradar aos fãs da série mas também contribuir para uma investigação sobre ética e moralidade humana.
“Criámos um teste que combina os pontos de vista das pessoas sobre liderança com um dos cinco personagens sobreviventes da série e perceber finalmente quem poderia tomar as rédeas”, explica a “Time”.
Para a pesquisa ser o mais fiel possível em relação às características das personagens, foram entrevistados 521 fãs da "Guera dos Tronos", que responderam às questões como se fossem os protagonistas: Jon Snow, Daenerys, Cersei, Tyrion e Arya.
Depois de 1.730 respostas, os investigadores fizeram a correlação que consideraram mais correta e publicaram o teste.
O quizz começa por apresentar uma história fictícia sobre uma vila medieval. De seguida, os participantes são chamados a dizer se concordam ou não com as questões apresentadas (as classificações vão de 1, caso discordem totalmente, a 7 no caso de concordarem em absoluto com as afirmações).
Ao longo de cada alínea, o teste vai aferindo a ética do jogador quando tem de tomar decisões difíceis. No final, fica a saber com que personagem mais se identifica.
Os resultados revelam ainda um pouco da psicologia que está por trás de cada personagem. Por exemplo, se o seu resultado apontar para uma identificação com Arya, significa que tem um grande sentido de independência mas também tendências narcisistas, já que a protagonista nutre uma grande admiração por si própria.
Os psicólogos frisam, contudo, que não bastam 19 perguntas para avaliar a mente humana ou a moralidade de alguém. Se o resultado for, por isso, 50% Cersei e 50% Daenerys, por exemplo, isso não significa que o jogador tenha tendências maléficas.