A diretora-geral da Saúde não garante o regresso às aulas para a data prevista de 10 de janeiro.
Em entrevista à CNN Portugal, Graça Freitas admite tomar "as medidas que serão necessárias", para controlar a nova vaga, provocada pela variante Ómicron da Covid-19.
"Vamos ver", disse.
A diretora-geral da Saúde mantém o apelo aos pais para que vacinem os seus filhos, mas sublinha que as crianças não vacinadas não serão discriminadas.
"Se houver casos positivos nas escolas, seja de adultos ou de crianças, as autoridades de saúde têm de tomar as medidas que consideram necessárias", defende.
Já sobre as restantes medidas do período de contenção, Graça Freitas indica ser "prematuro dizer que vão cair todas a 10 de janeiro".
"Não podemos baixar a guarda perante este vírus. Não me parece uma boa ideia retirar todas as medidas de contenção, porque não queremos concentrar muitos casos no mesmo período", alerta.
Apesar de apontar que a variante não é "muito agressiva", a diretora-geral da Saúde avisa que continua a haver "internamentos e mortes".
"Concentrar demasiados casos em pouco tempo nunca é bom, nem para a gripe sazonal, porque isso tem um impacto nos serviços de saúde", realça, ainda.