Afinal, o acordo de incidência parlamentar que envolve o Chega não foi assinado apenas pelo PSD, escreve este sábado o Expresso. Ao contrário do que afirmou o líder do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, na quinta-feira, também os democratas-cristãos rubricaram o acordo que dá viabilidade ao novo Governo Regional dos Açores.
O semanário acrescenta que o Conselho Regional do PSD (o parlamento do partido no arquipélago) ratificou esta sexta-feira à noite o documento que tinha ficado fechado na semana passada, antes de os partidos serem ouvidos pelo representante da República, Pedro Catarino. E nele constam as assinaturas de José Manuel Bolieiro (presidente dos sociais-democratas na região), Artur Lima (CDS/Açores), Paulo Estêvão (PPM/Açores) e Carlos Furtado (Chega/Açores).
No final da semana, Francisco Rodrigues dos Santos foi categórico ao afastar qualquer tipo de acordo com o Chega.
“O CDS celebrou um acordo para a formação de Governo apenas com o PSD e com o PPM, isto que fique muito claro", garantiu o líder centrista há dois dias.
Na mesma altura, disse que "coube ao PSD conseguir viabilizar parlamentarmente o Governo de Aliança Democrática e, como vimos, isso aconteceu através de uma manobra escapatória que o Chega encontrou para identificar nos programas do PSD medidas com as quais concorda."