O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse na terça-feira que Israel está a estudar a possibilidade de trazer refugiados feridos da cidade síria de Alepo para hospitais israelitas para tratamento.
Muitos feridos da guerra civil síria foram levados discretamente a atravessar a fronteira dos montes Golã, ocupada pelos israelitas, para hospitais do país nos últimos três anos, embora Israel e a sua vizinha a Norte estejam formalmente em estado de guerra.
"Estamos preparados para acolher mulheres e crianças feridas, e também homens - se não forem combatentes – trazê-los para Israel e cuidar deles nos nossos hospitais, como fizemos com milhares de civis sírios", disse Netanyahu, numa reunião com repórteres estrangeiros em Jerusalém.
"Pedi ao Ministério dos Negócios Estrangeiros que procure maneiras de expandir nossa assistência médica para as vítimas civis da tragédia síria, especificamente em Alepo", disse.
Na Síria, a operação de evacuação de civis e combatentes da região oriental de Alepo, que é controlada por rebeldes, já retirou 37.500 pessoas desde o final da semana passada, disse a Turquia. As pessoas estão a ser levadas para áreas controladas pela oposição, de onde devem então escolher para onde ir.
O Comité Internacional da Cruz Vermelha colocou em apenas 25 mil o número de evacuados desde que a operação começou na quinta-feira.
As evacuações fazem parte de um acordo de cessar-fogo que põe termo à luta em Alepo, a cidade mais populosa da Síria.