A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve este ano 34 pessoas por suspeita de crimes de incêndio florestal e sinalizou 13.024 infrações por falta de gestão de combustível, adiantou esta segunda-feira o ministro da Administração Interna.
"No corrente ano, a GNR já sinalizou 13.024 situações passíveis de infração por falta de gestão de combustível, já elaborou 66 autos de contraordenação pela realização indevida de queimas e queimadas e já elaborou 935 autos de notícia por crime de incêndio florestal", disse José Luís Carneiro em Manteigas, no distrito da Guarda, na sessão pública de apresentação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR 2023).
O titular da pasta da Administração Interna também adiantou que a GNR identificou este ano 258 arguidos "como presumíveis autores dos incêndios deste ano" e realizou 34 detenções de pessoas pela alegada prática de crimes de incêndios.
O ministro disse ainda que foram efetuadas 168 detenções pela GNR e pela Polícia Judiciária em 2022, relacionadas com ocorrências de incêndios florestais.
"O número de detenções foi do dobro em 2022 em relação a 2021", afirmou.
O DECIR 2023 integra, no período de maior empenhamento (01 de julho a 30 de setembro) 13.891 elementos, 3.084 equipas e 2.990 veículos, entre outros meios.