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O presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Artur Lira, condena a invasão do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal, em Brasília, por apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro.
"O Congresso Nacional jamais negou voz a quem queira se manifestar pacificamente. Mas nunca dará espaço para a baderna, a destruição e vandalismo", escreveu Artur Lira, na rede social Twitter.
"Os responsáveis que promoveram e acorbetaram esse ataque à democracia brasileira e aos seus principais símbolos devem ser identificados e punidos na forma da lei", apela o presidente da Câmara dos Deputados do Brasil.
Artur Lira sublinha que "a democracia pressupõe alternância de poder, divergências de pontos de vista, mas não admite as cenas deprimentes que o Brasil é surpreendido nesse momento. Agiremos com rigor para preservar a liberdade, a democracia e o respeito à Constituição".
O ex-ministro de Bolsonaro e juiz Sérgio Moro também já acorreu às redes sociais para pedir “calma” aos manifestantes.
“Protestos têm que ser pacíficos. Invasões de prédios públicos e depredação não são respostas. A oposição precisa ser feita de maneira democrática, respeitando a lei e as instituições. Os invasores precisam se retirar dos prédios públicos antes que a situação se agrave”, escreveu.
Pedro Sanchéz, primeiro-ministro espanhol, foi o primeiro representante europeu a reagir ao sucedido em Brasília.
“Todo o meu apoio ao Presidente Lula e às instituições livres e democraticamente eleitas pelo povo brasileiro. Condenamos profundamente a invasão ao Congresso do Brasil e apelamos ao regresso imediato à normalidade democrática”, escreveu no Twitter.