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A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) emitiu esta sexta-feira um alerta aos estabelecimentos de saúde sobre o atendimento devido às grávidas, no contexto da pandemia de Covid-19.
Em email enviado à Lusa, a ERS faz saber que decidiu emitir algumas recomendações aos estabelecimentos de saúde após ter tido “conhecimento da existência de constrangimentos no acesso de utentes grávidas à realização de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) essenciais à vigilância da gravidez”.
O Alerta de Supervisão N.º 08/2020, referente ao acesso à prestação de cuidados de saúde por utentes grávidas em contexto de epidemia SARS-CoV-2 e de infeção epidemiológica por covid-19, frisa que “deve ser garantido o acompanhamento preconizado das utentes grávidas, em todas as fases da gestação, privilegiando-se, sempre que possível, os meios não presenciais de prestação de cuidados de saúde”
Ao mesmo tempo, “deve ser garantido o acesso das utentes grávidas aos MCDT considerados essenciais à vigilância da gravidez, em especial, ao rastreio pré-natal (rastreio combinado do 1.º trimestre de gravidez), bem como às ecografias de 1.º trimestre e de 2.º trimestre (ecografia morfológica), os quais devem ser realizados de acordo com a periodicidade recomendada pelas orientações nacionais”.
Por último, a ERS apela aos estabelecimentos de saúde “que constatem não possuir capacidade para a prestação dos específicos cuidados” a grávidas que, “de forma atempada”, encaminhem as utentes para outro estabelecimento de saúde, “que garanta, em tempo útil, a prestação dos cuidados de saúde necessários”.
Portugal regista 657 mortos associados à covid-19, em 19.022 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.
Das pessoas infetadas, 1.284 estão hospitalizadas, das quais 222 em unidades de cuidados intensivos, e 519 foram dadas como curadas.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 150 mil mortos e infetou mais de 2,2 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, cidade da China.