O secretário-geral da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) considera que a guerra na Ucrânia é a “maior catástrofe do séc. XXI”.
“O que está a acontecer na Ucrânia é mais uma tragédia neste país que já tem sofrido tanto, tanto, no curso da História. E agora chegou mais uma guerra que nós, na Europa, não esperávamos e que é a maior catástrofe no Século XXI”, afirma Philipp Ozores.
O secretário-geral da Fundação, que falava à TV Canção Nova, durante uma visita ao Brasil, disse que “ainda não sabemos quais vão ser as consequências da guerra”, e lembrou a fé “muito profunda” do povo ucraniano que passou também por um grande sofrimento “no tempo do estalinismo, do comunismo”.
Para ajudar o povo ucraniano, a fundação pontifícia decidiu reforçar em mais 300 mil euros a ajuda de emergência para a Igreja Católica da Ucrânia, totalizando agora 1,3 milhões de euros.
Philipp Ozores destaca que a fundação já apoiava a Ucrânia antes da guerra referindo-se a uma relação história com aquele povo.
“Tem sido um privilégio da Fundação AIS estar sempre com estes cristãos que sofreram tanto, ajudando-os na clandestinidade, para que sobrevivessem na fé e, [mais tarde], nos anos noventa, ajudando no renascimento da Igreja ucraniana”, destaca.
O secretário-geral da AIS assegura que na fundação pontifícia estão “muito próximos dos bispos e sacerdotes do país” que precisam de “fundos, sobretudo para ajudar os refugiados”.
“Estamos todos muito comovidos com as mensagens que chegam da Ucrânia”, diz, acrescentando que “precisamos de nos unir em torno da oração, como nos pede o Papa Francisco”.