A Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu um inquérito ao caso dos instruendos do curso dos Comandos que foram hospitalizados.
A investigação está a cargo do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP), confirmou a Renascença.
Seis militares foram hospitalizados, no decorrer do 138.º curso de Comandos.
Um deles ainda permanece internado no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, tendo sido sujeito a um transplante de fígado.
O caso levou o Estado Maior do Exército a suspender o curso dos Comandos.
Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, já disse que estão a ser colocadas "várias hipóteses" em cima da mesa e que se trata de uma "situação diferente da de 2016", altura em que dois formandos morreram na sequência de um "golpe de calor".
O Presidente da República visitou o militar na sexta-feira passada e considerou que "o ponto da situação é muito positivo".
O chefe de Estado nada adiantou sobre o processo de averiguações aberto ao 138.º curso de Comandos, dizendo nada saber sobre a mesma, nem ter conversado sobre o tema com o militar internado.
"Não, disso não falámos. Falámos de várias outras coisas, mas não especificamente sobre isso", assegurou aos jornalistas, no final da visita, que aconteceu imediatamente após ter aterrado em Lisboa vindo de Luanda, onde assistiu à posse do Presidente da República João Lourenço.