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O ministro da Ciência e Ensino Superior, Manuel Heitor, afasta a ideia de que é preciso mais policiamento nas universidades e politécnicos. O governante falava aos jornalistas na sequência do caso do aluno, agora detido, que pretenda fazer um ataque armado na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
“Não é com mais policiamento que resolvemos este tipo de situações”, disse.
"É um caso inédito em Portugal e, por isso mesmo, não
nos pode levar a deixar de frequentar as instituições, mas é obviamente um
alerta ao esforço coletivo de solidariedade. Todos juntos temos, efetivamente,
de garantir cada vez mais segurança. Vivemos numa sociedade com ameaças na
saúde mental, com ansiedade entre jovens e adultos, e este caso é mais um que
nos deve alertar para um movimento de solidariedade comum, mas nunca para nos
fecharmos mais", argumentou.
Questionado concretamente sobre se haveria vantagens em colocar, por exemplo, detetores de metais nas entradas dos estabelecimentos de ensino, Heitor considerou que não é essencial, dando como referência que essa medida também "não se verificou noutros países".
O ministro revelou ainda ter sido “totalmente surpreendido” com a notícia e que o caso não irá motivar nenhuma reunião especial do Governo.